terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O interior da Argentina - Parte I.

Depois de falar sobre o emocionante roteiro dos brasileiros em Buenos Aires, dou início agora a uma série pra mostrar a Argentina além da capital.

Pra começar, uma pacata cidade da província de Buenos Aires:

LOBOS.

Apesar do nome, o que atrai as pessoas até aqui são os peixes. Mais precisamente, o turismo ecológico e de pesca para o grande lago que dá nome à cidade.

A cerca de 100 km de Buenos Aires, por vias quase totalmente duplicadas e iluminadas, Lobos é uma pacata e gélida cidade. Não mais que 30 mil habitantes percorrem diariamente suas ruas largas e arborizadas, cheias de carros velhos caindo aos pedaços antigos e churrascarias honestas.

A "Laguna de Lobos" fica a 15 km da cidade, em uma vila de pescadores com alguma estrutura turística e hotéis (hotel lobos 1 - hotel lobos 2) com aparência aconchegante. Bem diferentes do que eu me hospedei, que parecia uma casa mau assombrada da década de 50, com banheiro umidamente insalubre, camas enferrujadas e cheiro de gás. Isso sem falar do café de manhã, ou melhor, do leite aguado podre de café da manhã. Infelizmente não me lembro o nome pra poder alertar. Mas ficava no centro e tinha um simpático cachorro na recepção.

Voltando ao assunto, Lobos é uma boa opção pra conhecer um pouco mais o país dos nossos hermanos. Claro, somente pra quem gosta de pescaria e cenários bucólicos e naturais.

Você pode ir de ônibus ou de carro. Mas, caso opte pela segunda opção, leve uma boa quantidade de pesos  argentinos trocados, pra poder pagar "los peajes" - pedágios.

O estranho estado de São Paulo.

Aqui vou basicamente colocar mais algumas fotos que tirei nesse contrastante estado. Uma continuação do post Minha São Paulo, de alguns meses atrás.

Neblina tóxica na passagem por Cubatão, pela Rodovia Imigrantes.

A beleza de Cubatão, à espera dos turistas.

Domingo na Avenida Paulista, sentido Zona Oeste/Consolação.

Praia de Pitangueiras, Guarujá. Dia da morte de Amy Winehouse.

Túnel na Rodovia Imigrantes, sentido Santos.

Casa do Senhor, em frente à Casa do Tinhoso (vulgo "Galeria do Rock").

"Arte" na exposição Files (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica).

Bela Vista, do vão central do Masp.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Buenos Aires feita para brasileiros

A maioria dos brasileiros que vão para a Argentina conhece sempre os mesmos lugares. Lugares que ficaram tão cheios de brasileiros que argentinos e turistas de outras nacionalidades não passam nem perto. É o famoso tumulto calor brasileiro espantando gente do mundo inteiro.

O roteiro básico do nosso povo na Argentina:

-Almoçar no Siga la Vaca
-Lanchar no Café Tortoni
-Entrar, tirar fotos e não comprar nada na livraria El Ateneo
-Comprar vinhos secos pra depois beber com açúcar.
-Bater perna o dia todo para comprar coisas bregas da Nike e da Puma na Rua Florida
-Jantar no Hard Rock e achar bom o preço da carne mais cara do país.

Os brasileiros também fazem o famoso turismo de bairros e monumentos pela capital portenha:

-Passear pela Recoleta e ir em seu famoso cemitério.
-No microcentro, tirar fotos em meio aos pombos gordos em frente à Casa Rosada e ao Obelisco.
-Tirar fotos das faixas das Mães da Praça de Maio, sem fazer a menor ideia do que aquilo se trata.
-Percorrer os diques de Puerto Madero, bairro praticamente ignorado pelos portenhos.
-Comprar velharias na feira de San Telmo.

Além, é claro, do turismo por baladas, festas e sinônimos de agito.

-Badalar por Palermo e suas derivações criadas pela especulação imobiliária: Palermo Soho, Palermo Hollywood, Palermo Viejo, Palermo Chico, Alto Palermo etc.
-Virar a noite na Pachá (que agora parece se chama "Club Land", onde pré-adolescentes de todo o planeta se espremem de óculos coloridos em um calor intenso.
-Aproveitar os poucos dias na capital dos hermanos pra matar a saudade do Brasil na boate Maluco Beleza.

A exploração do turista continua (entenda como quiser).

O mais longe que a massa tupiniquim se arrisca a ir é até a cidade de Tigre, conhecida por argentinos arrogantes no mundo inteiro como a "Veneza Argentina", por causa do delta. Basicamente, um encontro de pequenos rios, similar a um mangue, onde construíram cassinos, restaurantes e toda uma estrutura para receber os otários incansáveis turistas brasileiros. O passeio é até interessante, mas não vale as centenas de pesos a que é vendido em pacotes nas agências de turismo. Com 30 pesos você pode ir e voltar de trem, por conta própria, sem alimentar a máfia da indústria do turismo.

Quase me esqueci do TANGO, que os argentinos só continuam a dançar pra vender pacotes em apresentações turísticas. O Senhor Tango, por exemplo, que é um senhor negócio, faz de inflacionada venda casada de pacotes uma máquina de dinheiro. 

Imagine o contrário: um teatro no meio da cidade do Rio de Janeiro, cheio de pompa, paredes aveludadas e mesas postas com quilos de feijoada. Num palco, mulatas saradas e cuícas luxuosas, tocando um samba pra inglês ver.

Pois é, no caso da Argentina, os ingleses trouxas somos nós. E não porque eles são malandros em tudo e ficam passando a perna nos incautos, mas por mera tolice preguiçosa dos turistas que seguem o CVC way of travel, engessados e limitados.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Minha São Paulo

Longe de mim querer me apropriar da cidade de alguém. Ainda mais quando a cidade em questão já tem milhões de donos.

Afinal, se tem uma coisa que não falta em São Paulo, é gente. Gente feia, bonita, pobre e rica do mundo inteiro, todo mundo aqui. E, pelo tanto de filas, engarrafamentos e multidões que enfrentei, esse povo está em todos os lugares ao mesmo tempo.

Quero apenas mostrar alguns desses lugares. Tudo pelos 3.2 megapixels da câmera do meu celular.

Divirtam-se.

Rapel no viaduto. Paulo VI com Dr. Arnaldo.

Salvação.

Alegria.

Estação Pinheiros da CPTM.

Domingo no meio da rua. Av. Paulo VI.

Centro visto da estação Sumaré. Repare no marginais acampados no mato.

Brooklin.

Sede da operadora Vivo.

Estação Sumaré. Moça do BBB?

Av. Dr. Chucri Zaidan com Roque Petroni Júnior.

Rapel no viaduto II. Estação Sumaré bem no meio.

Avenida Roque Petroni Júnior.

Morumbi visto da Marginal Pinheiros.


Rio Pinheiros Cheirosinho.

Chinesa Triste. Estação Sumaré. Av. Paulo VI ao fundo.

Cemitério Sacramento (estação Clínicas).


"Torre Abramo", sempre vigilante.

Avenida Paulista.

Parque Ibirapuera.

Morumbi Shopping.

Careta da parede do estúdio.

Marginal Pinheiros.
ps: todas essas fotos foram tiradas com enorme agilidade, para impedir que gatunos levianos, pivetes malditos e larápios armados surrupiassem o equipamento.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Por onde andam os V.V's?

  Depois de exatos 1 ano 2 meses e 15 dias "fora do ar" o Voltaremos Vivos está de volta.
Nada muito bombante, mas com novidades, digamos que, nacionais dessa vez...

Depois que voltamos vivos da nossa saga pela América do Sul, cada um de nós retornou à sua vida "normal" na querida e quente/seca/deserto, Brasília. Em meio à nossa pindaíba de grana, ocasionada pelas extravagâncias durante os 3 meses de viagem, resolvemos voltar a trabalhar para arrecadar fundos e "viver". 

"Errejota"
"Sampa"
Eu passei rapidamente por duas outras agências e meu amigo Bob por uma. E como diria nosso querido cumpadre Washington: "é depois de 9 meses que a gente vê o resultado" hahaha. (Nada disso que você pensou). Depois de 9 meses resolvi mudar para o Rio de Janeiro, para fazer pós e trabalhar pelas novas oportunidades nos eventos atrasados Copa/Olimpiadas. 
Algum tempo depois, descubro que Bob, se mudou para São Paulo, para explorar o mercado publicitáro nas agências de lá. 

"Que beleza! Vamos ressuscitar o V.V então né?!"

Sim, agora o blog é sobre dicas de viagem, lugares legais que vamos passando, tanto no RJ como em SP e os lugares que ambos visitarem fora do eixo. Além das peripércias que vamos passando nessa vida de quem mora sozinho. Ou seja, uma 'bagunça viajante generalizada'
Não vamos ficar só na promessa do post anterior. Nao é mesmo Bob??


Até mais...

Ann-el.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Blog de dicas de viagem

Essa é a nova função do Voltaremos Vivos.

Assim como vários blogs, sites e fórums (tá certo isso?) que tanto colaboram com os viajantes deste mundão de meu deus, tão inóspito e selvagem, utilizarei a experiência adquirida nesta aventura para salvar a vida de muitos outros. Afinal, voltar vivo não foi apenas uma ironia do destino.

Se você procura um bom hostel, uma boa estrada, uma companhia de ônibus que não vai sentar leitões (não humanos) fétidos ao seu lado, fique atento aqui no Voltaremos Vivos.

Pra começar, a primeira dica:

SE VIRA.

sábado, 15 de maio de 2010

Lembranças celulares

A seguir, algumas fotos tiradas pelo celular.

Desayuno em frente à Cordilheira Real e à Isla de La Luna. Isla del Sol, Titicaca boliviano.


Monumento a uma guerra perdida. Alguma vila perto de Copacabana, na Bolívia.


Olivers's Travels Pub. Calle Murillo, La Paz.


Passando por Coquimbo, a caminho de Santiago.


Imediações da Árvore de Pedra, sul da Bolívia.


A mais alta estação de esqui do mundo, no Chacaltaya. La Paz, Bolívia.


Praia do Farol. La Serena, Chile.


Obelisco, da porta do Burger King. Buenos Aires.


Islas Flotantes de Uros, no Titicaca peruano.


O melhor Valle de la Luna que existe. La Paz, Bolívia.


Nahuel Huapi, da avenida principal de Bariloche.


Quintal do Hotel de Sal, no Salar de Uyuni.


A caminho do Mercado del Puerto, em Montevideo.


Travessia do Rio de la Plata, de Buenos Aires a Carmelo.


Parede surreal do Don Santiago Hostel, em Santiago.


Mais uma da travessia do Rio de La Plata.


Deserto do Atacama, entre San Pedro e Antofagasta. Chile.

Alojamento do deserto, à beira da laguna rosada, na Bolívia.


Famoso "taxi motinha" em Puno, Peru.


Coisa das bandeiras, no Salar de Uyuni.


A caminho do Chacaltaya. La Paz, Bolívia.


Baixa temporada em Punta del Diablo, Uruguai.


Perito Moreno. El Calafate, Argentina.


Da janela do 1949 Hostel. Punta del Este, Uruguai.


Não faço ideia de onde foi isso. Viagem pela América do Sul, 2010.